CONFIRA AS ESTREIAS DO CINEMA DESTE FINAL DE SEMANA




'KUNG FU PANDA 2'
(idem)
EUA, 2011 / Animação
Elenco: Jack Black, Angelina Jolie.
Direção: Jennifer Yuh
Crítica: Desmentindo a norma de que sequências são menos criativas do que os originais, "Kung fu panda 2" não só amplia a animação pioneira de 2008 como injeta novidades e uma energia autêntica, que fortalecem o projeto de um terceiro capítulo.
Cumprida em 2008 a tarefa de apresentar Po, o original personagem do urso panda gorducho e estabanado que, contra toda a lógica, torna-se mestre do kung fu e dragão guerreiro, aqui a história explora os mistérios de seu passado. Até porque estava mesmo na hora de explicar de onde vinha o ursão, criado por um ganso cozinheiro, o Sr. Ping.
O grande acerto neste segundo capítulo, dirigido por Jennifer Yuh Nelson, está na criatividade do roteiro, assinado novamente pelos autores do primeiro filme, Jonathan Aibel e Glenn Berger, agora coprodutores. Houve também contribuições de peso, como do diretor mexicano Guillermo del Toro ("O labirinto do Fauno'), que aparece nos créditos como consultor criativo. Fora dos créditos, segundo a revista "Variety", teria dado palpites também o roteirista e cineasta Charlie Kaufman (autor do roteiro de "Quero ser John Malkovich"). (Neusa Barbosa, do Cineweb)

'QUALQUER GATO VIRA-LATA'
(idem)
Brasil, 2011 / Comédia romântica
Elenco: Cléo Pires, Malvino Salvador.
Direção: Tomas Portella
Crítica: A comédia romântica deixa de lado os elementos cômicos da peça "Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa", de Juca de Oliveira, para se concentrar no romance. Talvez não tenha sido uma escolha muito acertada.
Falta à obra de Tomás Portella e dos quatro roteiristas do filme um pouco de humor para animar o triângulo amoroso entre Tati (Cleo Pires), Conrado (Malvino Salvador) e Marcelo (Dudu Azevedo). A personagem feminina, Tati, começa histérica, irritada e irritante e, aos poucos, pelas mãos de Conrado, vai se transformando. É uma transformação óbvia, e, ao mesmo tempo, curiosa. A independência financeira da personagem nunca é ponto em evidência. É quase retrógrado pensar isso: mas ela só está feliz quando tem um namorado, independentemente de quem seja. Isso, bem se sabe, é uma das leis da comédia romântica.
O filme só decola mesmo na reta final, quando se transforma numa comédia de erros, numa cena num restaurante. Mas, nesse clímax, é tarde demais, porque tudo o que se viu até então foi bastante insosso. Nem os créditos finais, com os erros de gravação, conseguem empolgar.(Alysson Oliveira, do Cineweb)

'NAMORADOS PARA SEMPRE'
(Blue valentine)
EUA, 2010 / Romance
Elenco: Michelle Williams, Ryan Gosling.
Direção: Derek Cianfrance
Crítica: O que une e o que separa os casais pode ser simplesmente a mesma coisa. Aquilo que, no começo da relação, é uma qualidade, anos depois pode se transformar num defeito insuportável. No doloroso "Namorados para sempre", Dean (Ryan Gosling, de "A garota ideal") e Cindy (Michelle Williams, "Ilha do medo") se conhecem, se apaixonam, casam, têm uma filha e o tempo consome a ternura.
Dirigido e coescrito por Derek Cianfrance, o filme investiga os mecanismos que aproximam as pessoas e as primeiras fraturas de um relacionamento que culminam com a separação. Para isso, a narrativa entrecorta passado e presente, dois tempos da descoberta e da perda. Há uma elipse grande entre os personagens da qual o roteiro dá conta muito bem, deixando nas entrelinhas tudo o que é preciso saber daqueles anos que não são mostrados no filme.
Já a trilha sonora de Grizzly Bear ajuda a criar um clima - especialmente quando o par está se apaixonando, criando um ar um tanto onírico. É um clima de sonho, aliás, que persiste enquanto Dean e Cindy estão se conhecendo, se descobrindo. Mais tarde, anos depois, quando a realidade os desperta, e eles percebem que viver a dois é mais complicado do que apenas estar apaixonado, pode ser tarde demais. Ainda assim, "Namorados para sempre" diz que amar vale a pena, mesmo quando o futuro é incerto. (Alysson Oliveira, do Cineweb)

Cena do filme 'Família Braz - Dois tempos' (Foto: Divulgação/Divulgação)
'FAMÍLIA BRAZ - DOIS TEMPOS'
(idem)
Brasil, 2011 / Documentário
Direção: Dorrit Harazim e Arthur Fontes
Sinopse: Vencedor do Festival É Tudo Verdade, o documentário retoma a narrativa da família Braz dez anos depois de 'A família Braz', realizado em 2000.



Chantal Akerman (Foto: Divulgação/Divulgação)
'CHANTAL AKERMAN, DE CÁ'
(idem)
Brasil, 2010 / Documentário
Direção: Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira
Sinopse: Uma entrevista com a realizadora belga Chantal Akerman, em que ela reflete sobre o cinema, a vida e sua obra.


Cena do filme 'Saturno em oposição' (Foto: Divulgação/Divulgação)
'SATURNO EM OPOSIÇÃO'
(Saturno contro)
Itália/França/Turquia, 2010 / Drama
Elenco: Stefano Accorsi, Margherita Buy
Direção: Ferzan Ozpetek
Sinopse: Um grupo de amigos deve enfrentar a perda de Lorenzo, que irá desencadear neles a necessidade de resolver seus problemas: amores, drogas, aceitação e separação. Sem perder o humor.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário